N26: conheça a fintech alemã que chegou no Brasil para concorrer com o Nubank

O conceito principal do banco consiste em facilitar e aprimorar a relação dos usuários com o dinheiro

Nesta quinta-feira (4), a fintech alemã N26 chegou ao Brasil. Assim, apresentada como promessa a ‘2ª geração’ das fintechs, que visa se distinguir das companhias pioneiras do mercado financeiro e tecnológico, como o Nubank, Banco Inter e C6 Bank.

Desse modo, o N26, que está avaliado em US$ 9 bilhões (R$ 49,904 bilhões), deu a largada na fase de teste de sua operação no país, integrando 2000 pessoas para testagem da plataforma da marca.

A propósito, o conceito principal consiste em facilitar e aprimorar a relação do indivíduo com o dinheiro. No entanto, a fintech ainda não compartilhou com o mercado como este trabalho será realizado. Atualmente, a fintech abrange 7 milhões de clientes.

Chegada ao Brasil

Deste 2019, enquanto aguardava uma licença do Banco Central, a fintech alemã apresentava interesse em incorporar o mercado brasileiro

A previsão de lançamento do banco está estimada para o primeiro semestre do ano que vem. Logo, administrada pela equipe pioneira totalmente local do banco, que integra 50 funcionários no Brasil.

“O acesso digital e o relacionamento mais próximo e centrado no usuário permitiu a abertura de milhões de contas digitais. Mas, mesmo assim, a relação do brasileiro com dinheiro não melhorou”, diz Eduardo Prota, diretor do N26 Brasil.

Até o momento, o N26 está presente em 25 países. O Brasil será o 26º a integrar a fintech.

Objetivo do N26

Nesse sentido, o N26 chega ao Brasil com um aspecto descontraído, destacando que em seu portfólio, que atende 26 países, detém confiança e experiência global. Portanto, a fintech visa promover o cuidado com o dinheiro.

“Queremos resolver o problema do brasileiro. O acesso aos produtos ficou mais fácil, mas o aconselhamento segue difícil. É como se você fosse a uma farmácia e começasse a ter que buscar remédios sem conhecimento”, diz Eduardo Prota, diretor do N26 Brasil.

Sendo assim, Eduardo ressalta que para dar largada em suas operações no país, a fintech irá fazer algo além do que apenas desenvolver conteúdo. Além disso, deve importar ferramentas utilizadas na Alemanha para aprimorar os serviços no país.

Cartão e plataforma da fintech alemã N26

Diferencial da fintech

Isto posto, uma funcionalidade da fintech alemã que se destaca em seu portfólio é o “Spaces”. Uma função que possibilita o desenvolvimento de uma conta compartilhada entre uma série de pessoas com o mesmo intuito. Por exemplo, festas e eventos.

Desse modo, o Spaces integrará uma porção de funcionalidades para proporcionar a melhor experiência aos clientes. Bem como, cashback, cartões de crédito e débito, antecipação de salário em dois dias. Além disso, pretende inserir uma plataforma de investimentos, semelhante às demais fintechs do mercado.

Da mesma forma que seus concorrentes promoveram, o N26 trará um compilado de recursos desde vantagens gratuitas até algumas funções pagas. Vale destacar que algumas operações, assim como saques, são cobradas tarifas e custos adicionais por serviços.

Sobre o N26

Em resumo, o N26 foi desenvolvido em 2013 com sede principal na Alemanha, mas está presente nos arredores da Europa. Em 2019, a companhia entrou nos Estados Unidos. Contudo, em 2020, a fintech alemã encerrou suas operações no Reino Unido em razão da sua saída da União Europeia.

Portanto, em meados de outubro, o banco realizou sua última rodada de investimentos, que fez o N26  chegar a um montante de US$ 900 milhões, elevando sua avaliação para US$ 9 bilhões.

Em contrapartida, entre 2019 e 2020, a companhia reportou perdas operacionais em seus balanços de resultados. Em razão, principalmente, do investimento pesado nos funcionários da empresa e na expansão internacional, cujo modelo se assemelha ao utilizado na gestão do Nubank.