XP Investimentos: carteira top 10 tem mudanças; sai LAME4, entra TEND3

A XP Investimentos atualizou sua carteira recomendada de ações para novembro. Chamada de top 10, a alteração se deu com a saída da Lojas Americanas (LAME4) para entrada da Tenda (TEND3).

As demais ações do portólio são B2 (B3SA3, Banco do Brasil (BBAS3), Gerdau (GGBR4), Omega Energia (OMGE3), locaweb (LWSA3), Marfrig (MRFG3), Vale (VALE3), Vivara (VIVA3) e Via Varejo (VVAR3).

XP Investimentos: análise

Com relação à empresa recém inserida na carteira recomendada, a XP afirma que desde o início de cobertura do papel no dia 16 de julho, as ações da Tenda caíram aproximadamente 19%.

“A combinação da correção de preço e melhora significativa da performance operacional da companhias nos últimos meses criou, em nossa opinião, uma oportunidade de entrada no papel, que hoje está negociando a múltiplos atrativos de 1,90x valor de mercado pelo valor patrimonial (VM/VP) e 10,6x preço sobre lucros de 2021 contra um retorno sobre patrimônio (ROE) de 17% para 2021E. Assim, elevamos a recomendação de Neutro para Compra e preço-alvo de R$37,20/ação”, disse.

TEND3: 3º tri

Conforme balanço divulgado pela companhia na semana que passou, a Tenda obteve lucro líquido de R $ 70,5 milhões no terceiro trimestre de 2020, resultado 9, 1% superior ao mesmo período de 2019.

Já no comparativo com o trimestre anterior (2T20), o resultado atual foi 75% superior. No acumulado deste ano, o lucro líquido é de R $ 128,4 milhões, contra R $ 187,4 milhões um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 105,6 milhões, o que representa uma alta de 19,4% no comparativo com o terceiro trimestre de 2019.

Já margem Ebitda marcou 16,1 %, queda de 1,3 pontos percentuais.

A receita operacional líquida ficou em R$ 654,5 milhões no período, aumento de 28,7% sobre o terceiro trimestyre de 2019. No acumulado de 2020, a empresa tem uma receita de R$ 1,59 bilhão.

O lucro bruto bruto ficou em R$ 216,3 milhões, alta de 22% no ano. Já a margem bruta ajustada ficou em 33%, uma baixa de 1,8 pp

A dívida total da Tenda teve retração, caiu para R$ 1,15 bilhão. Já a dívida líquida até o final de setembro deste ano foi de R$ 250,7 milhões, uma queda de 8,3% sobre um ano antes.

A relação entre dívida líquida e patrimônio líquido é negativa em 16,9%, o que torna a Tenda uma das empresas mais desalavancadas do setor.