No mês de agosto, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou 31 recordes na produção de energia solar e eólica. Os índices mais recentes foram apontados entre os dias 26 e 31 de agosto, com seis em solar e quatro em eólica.
Em geração de energia solar instantânea, foi observado, na segunda-feira (29/08), às 10h48, o pico de 4.748 MW, o que representa 7,0% da demanda do SIN. A melhor marca anterior era de 4.606 MW, às 12h46, verificada alguns dias antes, em 19 de agosto.
Ainda no SIN, os dados mostram que um novo recorde foi verificado na mesma segunda-feira, 29/08: 1.762 MW médios, o equivalente a 2,6% da demanda nacional. O anterior era de 1.718 MW médios, registrado em 27 de agosto.
Na quarta-feira, 31/08, o Nordeste alcançou o melhor resultado instantâneo de geração de energia solar de 3.428 MW, às 11h05, representando 32,9% da carga da região. O melhor resultado anterior havia sido 3.391MW, em 30 de agosto. A região Nordeste também atingiu um novo recorde de geração média: em 30/08, foram aferidos 1.281 MW médios (11,5% da demanda local), ante uma marca anterior de 1.277 MW médios atingidos em 27 de agosto.
O ONS também informou dois recordes no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. O pico de produção energia solar instantânea chegou a 1.421 MW, às 11h02 da sexta-feira, 26/08, o que representa 3,6% da demanda da região produtora. O melhor registro até então era de 1.373 MW, em 23 de agosto de 2022. Na segunda-feira 29/08, foi indicado o resultado inédito na geração média de energia solar no Sudeste, com o volume de 485 MW médios, o que corresponde a 1,3% da demanda da região, ante uma marca anterior de 482 MW, em 15 de agosto.
Recordes na geração de energia eólica
Com relação à produção de energia eólica, o Brasil registrou quatro resultados nunca alcançados, todos apontados na terça-feira 30 de agosto. O Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 17.670 MW de geração instantânea, o que representou 23,9 % da demanda de energia do SIN. O melhor resultado anterior fora de 17.321 MW, aferidos em 12 de agosto de 2022.
Na média, foi observado o pico de 15.143 MW médios, o que representa 22,3% da demanda do SIN, ainda no dia 30 de agosto. O anterior era de 14.520 MW médios, em 17 de agosto.
As outras duas marcas da produção eólica foram no subsistema Nordeste no mesmo dia 30 de agosto. O pico de geração energia eólica instantânea chegou a 16.055 MW, às 22h16, o que representa cerca de 131 % da demanda do Nordeste. O limite anterior foi de 15.785 MW, atingido em 29 de agosto de 2022. E ainda, o novo recorde na média de energia eólica no Nordeste é de 14.208 MW médios, que corresponde a 127,6 % da demanda da região.
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