A Eletronuclear assinou na semana passada um contrato para complementação do projeto eletromecânico da usina nuclear Angra 3. O vencedor do processo licitatório foi o consórcio liderado pela empresa Themag Engenharia.
O serviço – fundamental para o Plano de Aceleração da Linha Crítica de Angra 3 – consiste em complementar o projeto de engenharia eletromecânica da usina, utilizando um sistema de computação em modelo 3D.
Serão projetadas todas as estruturas de tubulação, assim como a colocação de equipamentos elétricos e mecânicos na unidade, graças a tecnologias de última geração disponíveis no mercado – que garantem mais precisão e qualidade no projeto. A previsão de conclusão desse serviço é de dois anos.
O Plano de Aceleração da Linha Crítica da usina é composto por uma série de atividades, tanto de projeto quanto de construção, fundamentais para concluir o empreendimento.
Marco importante
Outra etapa importante para a retomada das obras avançou nos últimos dias. No dia 9 de setembro, foram realizados os primeiros testes operacionais da central de concreto do canteiro de Angra 3, cujo objetivo é assegurar a sua operabilidade. Esses ensaios são fundamentais para viabilizar o início da concretagem da usina (prevista para acontecer no final do mês de setembro), o que marca formalmente o reinício da construção civil.
Angra 3 vai operar com alto grau de confiabilidade e ajudará a garantir segurança de abastecimento para o sistema elétrico brasileiro. A geração da unidade será suficiente para atender 4,5 milhões de pessoas. Com a entrada da planta em operação, a energia gerada pela central nuclear de Angra será equivalente a, aproximadamente, 60% do consumo do estado do Rio de Janeiro.
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