Projetamos para o IPCA-15 de agosto uma deflação de -0,83% ante a mediana da BBG de -0,80% e do Broadcast -0,82%. Este resultado é fruto dos cortes de combustíveis residuais de julho, além dos novos ajustes feitos em agosto.
Comentário:
Projetamos para o IPCA-15 de agosto uma deflação de -0,83% ante a mediana da BBG de -0,80% e do Broadcast – 0,82%. Este resultado é fruto dos cortes de combustíveis residuais de julho, além dos novos ajustes feitos em agosto, levando à uma variação de -4,22% em Administrados (vs. -1,50% julho) e -5,59% em Transportes (vs. –
1,08% julho).
Nos grupos, prevemos deflação também em Habitação (-0,16%) e Comunicação (-0,65%), com este último sendo associado ao corte do ICMS, cujo repasse aos consumidores ainda é incerto. Em contrapartida, vemos um avanço em Alimentação e Bebidas (1,22%), Despesas Pessoais (0,83%) e Vestuário (0,74%).
Nas aberturas, antecipamos uma leve desaceleração em Preços Livres, de 0,72% em julho, para 0,40% em agosto.
Alimentação no Domicílio permanece pressionada em 1,40%, observando-se um alívio em Alimentação fora do Domicílio, projetado em 0,75%. Serviços e Industriais demonstram arrefecimento ante a leitura anterior, com 0,18% e 0,07% estimados. Em contrapeso, nossas expectativas das leituras subjacentes são, respectivamente, 0,64% e
0,31%, com a principal diferença em industriais sendo Etanol.
*Felipe Sichel, sócio e economista-chefe do Banco Modal
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