O Instituto Empresa requereu, nesta terça-feira (14), a suspensão imediata da Magalu (MGLU3) do Novo Mercado e dos índices que integra.
De acordo com a nota do Instituto, a medida foi promovida em razão do Fato Relevante publicado pela Magalu reconhecendo distorções contábeis na órbita de quase R$ 1 bilhão.
Para o Instituto, ocorreu novamente a indução do investidor em erro. “Aquisições de ações e em debêntures foram realizadas com base em números falsos”, afirma o presidente do Instituto Empresa, Eduardo Silva.
A arbitragem que está sendo organizada visa a responsabilização dos controladores e o ressarcimento aos investidores que adquiriram o papel com preço artificializado pelos erros contábeis.
Entenda
A Magalu (MGLU3) verificou incorreções contábeis nos resultados. Ao apurar uma denúncia anônima, que foi julgada como improcedente, a companhia encontrou as devidas incorreções nos lançamentos.
“Os lançamentos contábeis inconsistentes se referem, sobretudo, a utilização de notas de débito para o reconhecimento contábil das receitas de bonificações. Diante disso, o Conselho de Administração determinou a correção destes lançamentos contábeis. O efeito disso, foi uma redução de R$ 830 milhões no patrimônio líquido da companhia e um aumento de R$ 1,3 bilhão em fornecedores, sem impacto no fluxo de caixa”, citou a Magalu.
A companhia também reconheceu R$ 507 milhões em créditos tributários sobre as bonificações recebidas de seus fornecedores, de modo que a redução líquida no patrimônio líquido foi de R$ 322 milhões.
Sobre o Insituto Empresa
O Instituto Empresa é uma associação civil, regularmente registrada, que defende os valores do trabalho, da livre iniciativa, da inovação e do empreendedorismo.
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