O IPC-S da primeira quadrissemana de agosto de 2022 caiu 1,13% e acumula alta de 6,02% nos últimos 12 meses. Os dados são da FGV/IBRE e foram apresentados hoje no Rio de Janeiro.
Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Habitação cuja taxa de variação passou de -0,70%, na quarta quadrissemana de julho de 2022 para -0,44% na primeira quadrissemana de agosto de 2022. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cujo preço variou -3,81%, ante -5,13% na edição anterior do IPC-S.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,53%) e Alimentação (1,34% para 1,40%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,42% para 0,15%) e hortaliças e legumes (-11,40% para -9,66%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-4,06% para -4,40%), Comunicação (-0,09% para -0,23%), Despesas Diversas (0,30% para 0,28%) e Transportes (-4,81% para -4,98%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: passagem aérea (-19,81% para -25,75%), tarifa de telefone móvel (-0,65% para -1,31%), alimentos para animais domésticos (0,02% para -0,45%) e gasolina (-14,24% para -16,62%).
O grupo Vestuário repetiu a taxa de variação de 0,47% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: relógios e bijuterias (1,00% para 2,12%), em sentido ascendente, e roupas masculinas (0,99% para 0,36%), em sentido descendente.
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