Índice da Construção sobe 0,7 ponto 

Índice de Situação Atual cresceu 0,6 pto, para 94,6 pts

O Índice de Confiança da Construção -ICST sobe 0,7 ponto em agosto, para 95,9 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (100,9 pontos). Nas médias móveis trimestrais, o índice sobe 0,6 ponto. Os dados são da FGV/IBRE e foram apresentados nesta manhã no Rio de Janeiro.

“Em agosto, a alta do ICST não ocorreu em todos os segmentos. Na infraestrutura, a confiança recuou. Por outro lado, vale o destaque para a melhora da confiança do segmento de Preparação de Terrenos, alavancada pela forte recuperação da carteira de contratos”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

O Indicador que mede a evolução recente da atividade das empresas desse segmento superou os 100 pontos passando para zona favorável e atingiu o melhor resultado desde dezembro passado. “A preparação de terrenos é uma etapa antecedente do ciclo de produção, assim, esse é um indicador importante do início de novas obras,” concluiu.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST) cresceu 0,6 pto, para 94,6 pts, maior nível desde janeiro deste ano (95,1 ptos). Contribuiu para esse resultado a melhora do indicador de situação atual dos negócios que subiu 1,2 pt, para 93,9 pts. Já o indicador de carteira de contrato ficou estável esse mês e manteve aos 95,2 pts.

O Índice de Expectativas (IE-CST) aumentou 0,7 pt, para 97,4 pts, maior nível desde outubro de 2022 (103,2 pts). Esse resultado se deve exclusivamente à melhora do indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses, que avançou 3,5 pts, para 96,7 pts. Por outro lado, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses recuou 2,1 pts, para 98,0 pts.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção cedeu 0,5 p.p. para 79,0%. O NUCI de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos cederam 0,5 e 0,4 p.p., para 80,1% e 74,3%.

INFRAESTRUTRA

A piora na confiança no segmento de infraestrutura deve-se ao maior pessimismo das empresas de obras de arte especiais, responsável pela construção de pontes, viadutos etc. Por outro lado, o aumento da carteira de contratos em obras viárias alavancou a confiança das empresas do segmento, que recuperou o campo otimista. “Lançado apenas em agosto, o novo PAC ainda não influenciou de forma positiva as expectativas de todas as empresas, avaliou Ana Castelo”, finalizou.

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