Ibovespa: Por que o rali de fim de ano confirma o apetite ao risco. São, na verdade, ventos favoráveis que se veem na economia mundial, em especial puxada pelos EUA, indicam que as bolsas mundiais, bem como a brasileira, verá um avanço nesta reta final do ano. A afirmação é do economista Volnei Eyng, CEO da Multiplike, para quem o investidor deve aproveitar e se reposicionar em renda variável para aproveitar as oportunidades.
“Os indicadores recentes de inflação e consumo nos EUA se apresentam em queda, e mostram que os efeitos de ajuste monetário por parte do Federal Reserve tiveram efeito, e isso afasta o medo de um novo aumento de juros por parte da autoridade monetária norte-americana”, diz, em relação ao Fed, que é o Banco Central norte-americano.
Eyng lembra que o primeiro corte de juros do Fed continua previsto para junho de 2024, mas esse movimento, embora seja para o futuro, cria uma expectativa para a renda variável, o que funciona como um “aditivo” para o mercado de capitais. “Por isso a expectativa de rali à frente”, destaca.
Em relação ao Ibovespa, que é o principal índice da Bolsa brasileira, a expectativa do mercado é que este encerre 2023 aos 125 mil pontos. “Este seria um resultado aceitável, principalmente porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parece ter conseguido uma vitória política dentro de seu próprio governo, visto que este não irá mudar o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, com isso, não haverá mudança na meta para zerar o déficit nas contas públicas em 2024”, ressalta.
Rali de fim de ano
Vale lembrar que um estudo feito, recentemente, pela Empiricus aponta que o rali de fim de ano do Ibovespa ocorre em 66% das vezes. A pesquisa mostra que de 1999 até 2022, em 66,7% das vezes houve um rali nos meses de outubro, novembro e dezembro – isto é, em 16 dos 24 anos analisados. “Durante esse período, o retorno médio do Ibovespa entre outubro e dezembro foi de 9,41%, com uma mediana de 5,80%”, indica.
Equus Capital
De acordo com as análises da Equus Capital, desde 2010 até 2022, observa-se que em 54% desses anos, o rendimento do Ibovespa em dezembro superou a média dos meses anteriores. Este dado é ainda mais significativo quando ampliamos a janela de tempo: desde o início do milênio, de 2000 a 2022, em 65% dos anos, dezembro apresentou um rendimento superior à média anual. Esses números destacam a consistência do rali de fim de ano ao longo das duas últimas décadas.
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