A bolsa paulista abria em alta nesta segunda-feira, beneficiada pelo clima favorável a risco no exterior, após dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos na sexta-feira, que reforçaram apostas na recuperação da economia global.
Às 10:10, o Ibovespa subia 1,16 %, a 116.590,25 pontos.
Ibovespa – Dólar
O dólar comercial operava em baixa na manhã de hoje. Por volta das 9h20 (de Brasília), a moeda norte-americana caía 0,75%, negociada a R$ 5,673.
Na quinta-feira (1º) o dólar subiu 1,54%, fechando a R$ 5,715 na venda. Na sexta-feira (2) os mercados ficaram fechados no país por causa do feriado da Paixão de Cristo.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Ações: Vale e B3 à frente para abril
- Vale (VALE3) – 17 recomendações
Safra: “Estamos reduzindo levemente o peso de Vale em nossa carteira recomendada. O ambiente positivo dos preços de minério de ferro favorece os resultados da empresa. Além disso, a Vale produz minério com alto teor de ferro, cuja procura pode se sobressair com a estratégia de redução de emissões de gases poluentes na China. Considerando que a Vale possui um baixo nível de endividamento e não tem necessidade de investimento significativo, acreditamos que ela deva continuar a gerar um fluxo de caixa forte que deve se traduzir em pagamentos de dividendos atrativos.”
XP: “Atribuímos a performance levemente negativa das ações da Vale em relação ao Ibovespa à forte queda dos preços de minério de ferro para US$ 165,15/t (-6% no mês), mais do que compensando a leve alta do dólar no período. O preço da commodity vem sendo bastante impactado pelas notícias de restrição de produção de aço na China, apesar da alta de 13% ano contra ano na produção de aço no acumulado de janeiro e fevereiro, além de outros sinais de diminuição da demanda por aço, visto que o crescimento no desenvolvimento de propriedades e infraestrutura começou a diminuir, enquanto e os estoques de vergalhão na China começaram a crescer rapidamente. Adiante, esperamos um retorno de dividendos anualizado de 8,8% em 2021.”
- B3 (B3SA3) – 11 recomendações
Orama Investimentos: “A B3 atua em um segmento de grande relevância e com barreiras de entrada que tornam a chegada de concorrentes bastante complicada. Operar um setor como este requer, além de mão de obra, um robusto sistema tecnológico, e esses fatores acabam dificultando a consolidação da concorrência. A falta de concorrentes ainda traz um benefício importante para a B3, que é o fato de a empresa ganhar em todos os cenários, visto que a volatilidade do mercado acaba aumentando os volumes negociados e consequentemente gerando mais receita para a empresa. Continuamos enxergando crescimento no número de CPFs na bolsa, dado que entendemos que esse é um movimento estrutural para a população brasileira. Esse movimento, assim como o aumento na volatilidade dos mercados, também acaba gerando maiores volumes operados e maior receita.”
Toro Investimentos: “A B3 segue se beneficiando do bom momento do Ibovespa e das quedas consecutivas da taxa básica de juros (2,75%). O número de investidores na Bolsa tem batido sucessivos recordes e o investimento em renda variável deve ganhar cada vez mais espaço na cultura financeira do brasileiro. No início do mês, inclusive, o Banco Central decidirá novamente a taxa Selic e há boas chances de que ela seja mais uma vez cortada. Bom para a B3.”
- Via Varejo (VVAR3) – 9 recomendações
Singulare: “A Via Varejo é líder de vendas no varejo de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e móveis no Brasil, operando através de marcas bastante fortes no país, como Casas Bahia e Pontofrio. Nossa recomendação de compra para as ações da companhia está baseada nos seguintes fatores: Valuation descontado da empresa, com a ação negociando a R$ 12,07 ante preço-justo estimado em R$ 24 por papel e a expectativa de forte crescimento do top line, por conta do momento de transformação digital que a empresa vive.”
Planner: “A ação da Via Varejo sofreu variações neste começo de ano após a confirmação de bons resultados em 2020. A administração da companhia passou ao mercado uma confiança de sequência de bom desempenho de vendas, explorando sua ampla rede de lojas no Brasil e as vendas online. A forte reestruturação da companhia e o foco no digital trouxeram resultados expressivos nos diversos canais de negócios, o que deverá continuar neste ano. O setor tem uma sazonalidade natural, que vem afetando as ações dos demais players do comércio e varejo, em período de instabilidade na economia e na política, ficando a expectativa de retomada atrelada a uma aceleração da vacinação no país e consequente flexibilização para a retomada das atividades.”
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