A XP Investimentos atualizou sua carteira recomendada de fundosa de investimento imobiliário (FIIS) para novembro com a entrada da KNPI11 e saída da RBRR11.
Conforme relatório da gestora, o KNIP11, ou fundo Kinea Índice de Preços, possui um portfólio em ativos de renda fixa (CRIs), sendo um dos maiores fundos imobiliários listados na B3 e possui um patrimônio líquido de aproximadamente R$ 3,75 bilhões. O fundo apresenta grande diversificação da alocação da carteira por setor, com CRIs de lajes corporativas, shoppings, galpões logísticos, indústria e desenvolvimento e garantias sólidas. Seu portfólio é majoritariamente indexada à inflação (89% em IPCA e 2% em IGP-M) e, ainda, possui 9% em caixa. Adicionalmente, o fundo vem distribuindo dividendos robustos nos últimos meses e, ainda, acreditamos que ele possui grande potencial em aumentar seus rendimentos nos próximos meses com a alocação dos recursos em caixa.
Já quanto ao RBRR11, ou FII RBR High Grade (RBRR11), a XP afirma gostar do fundo de recebíveis por possui baixo risco de inadimplência e garantias sólidas. “Estamos substituindo por vermos maior potencial de distribuição de dividendos no fundo da Kinea nos próximos meses”, disse.
E acrescentou: “o fundo RBRR11 possui 50% da sua carteira de CRIs indexadas em CDI, 24% em IPCA e 25% em IGP-M, o que gera uma carteira com taxa média de CDI + 3,2%.”
Os demais fundos dentro da carteira recomendada de novembro são: CPTS11, HGCR11, XPLG11, VILG11, PVBI11, HGRE11, HGRU11.
“Em nossa opinião, a carteira recomenda é composta por fundos de ativos com alta qualidade de ativos e localização, gestão profissional e bem posicionados para a retomada da economia”, elencou.
FIIS: análise
De acordo com o analista Renan Manda, no mês de novembro a XP continua vendo uma melhora gradativa da economia após a flexibilização da quarentena, abertura do comércio e recuperação do varejo.
De acordo com o último relatório Focus do Banco Central, os economistas continuam apresentando projeções levemente mais positivas mês a mês quanto ao PIB em 2020 (-4,8% contra -5,0% no mês passado).
O destaque econômico do mês permanece sendo a inflação. Os índices de inflação seguiram a tendência de alta, o IGP-M apresentou aumento de 3,23% em outubro (acumulando 20,93% nos últimos doze meses), grande parte, devido a um aumento de preços ligados ao mercado atacadista. Já o IPCA avançou 0,64% em setembro, frente ao aumento de 0,24% em agosto (3,14% no acumulado de 12 meses), reflexo da elevação no preço dos alimentos.
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