FIIS: carteira de fundos imobiliários do BB Investimentos segue dezembro inalterada

O BB Investimentos optou por manter sua carteira de fundos imobiliários (FIIS) para o mês de dezembro inalterada.

De acordo com relatório encaminhado ao mercado, o portfólio continua sendo composto por um fundo de desenvolvimento, dois FOFs, um híbrido, dois de logística e dois de papéis.

São eles: Mérito Desenvolvimento Imobiliário (MFII11), Hedge Top FOFII 3 (HFOF11), RBR Alpha Multiestratégia Real Estate (RBRF11), CHSG Renda Urbana (HGRU11), Vinci Logística (VILG11), XP Log (XPLG11), Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11) e Rec Recebíveis Imobiliários (RECR11). Nos últimos 12 meses, nossa carteira acumula um retorno de 9,67%, versus queda de 2,83% do IFIX.

FIIS: IFIX

Conforme a gestora, o IFIX iniciou o mês de novembro em alta, acompanhando o Ibovespa, com notícias a respeito do desenvolvimento de vacinas e do desfecho das eleições norte-americanas estimulando os mercados na compra de ativos de risco.

A partir do dia 10, no entanto, passou a andar de lado, o que levou a encerrar o mês com valorização de 1,51%, aos 2.808 pontos.

Apesar de o choque inflacionário continuar no radar, o Banco Central ratificou suas expectativas de inflação abaixo da meta até meados de 2022, o que deve manter os juros baixos por um longo período.

FIIS: mais interessados

“Percebemos que os fundos imobiliários continuam trazendo cada vez mais interessados nesse mercado, o que pode ser observado pelo número de investidores com posição em custódia, que atingiu R$ 1,108 milhão em outubro, segundo a B3”, informou.

E disse mais: “o número de negócios mensal, que havia reduzido em março e abril em função da elevada aversão ao risco, já retomou os patamares pré-pandemia, o que é positivo, pois traz maior liquidez e torna mais atrativa a possibilidade de diversificação de ativos.”

Fundos recomendados

Em relação às recomendações, no geral, a gestora se diz satisfeita com os fundos recomendados de que dispõe. “Não apenas trazem os benefícios da diversificação, mas a boa gestão e o perfil mais defensivo deles têm resultado em uma boa performance da carteira em termos de retorno absoluto (ganho de capital + dividendos)”, elencou.

Shoppings e escritórios

Segundo o BB, os mercados de shoppings e escritórios seguem na dinâmica de recuperação, cada um em um ritmo diferente, e a recuperação econômica em curso poderá trazer bons resultados para esses tipos de fundos em 2021.

“Nesse sentido, o desafio ainda é grande, mas continuamos monitorando boas oportunidades nesses setores visando incluir em nossas recomendações à medida que a trajetória de recuperação fique mais clara. A prevalência deve ser pela busca de portfólios de ativos em grandes praças, com boa diversificação e com perfil classe A, este último no caso de lajes corporativas”, frisou.

Novas emissões

Já as novas emissões continuam fazendo parte do dia a dia dos gestores, que têm aproveitado a liquidez do mercado para fazerem novas captações e aproveitarem boas oportunidades de investimento.

“Enquanto os fundos de papéis diversificam suas estratégias por meio do investimento mesclado em CRIs high yield com CRIs de baixo risco, os FOFs têm se aproveitado de divergências na relação preço versus valor patrimonial e os de tijolos buscado oportunidades no mercado imobiliário propriamente dito. Neste mês que passou, dois fundos de nossa carteira anunciaram novas emissões, motivo pelo qual elaboramos uma análise para cada um deles com nossa visão sobre o exercício o direito de subscrição, que pode ser acessada neste Flash de Mercado.”