Eneva (ENVE3) lucra R$372 mi

Resultado reflete avanço nas exportações de energia para Argentina e Uruguai

A estratégia da Eneva (ENEV3) de ampliar receitas fixas e buscar menor dependência do despacho térmico apresentou resultados já no segundo trimestre deste ano, quando a companhia registrou EBITDA trimestral recorde de R$ 1,2 bilhão, um crescimento de 144% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado reflete principalmente o avanço nas exportações de energia para Argentina e Uruguai, que geraram EBITDA de R$ 198 milhões no segundo trimestre, contra R$ 114 milhões no mesmo período de 2022.

O lucro líquido foi de R$ 372 milhões no segundo trimestre, com crescimento de 153% frente os R$ 147 milhões contabilizados no mesmo período do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre, o lucro líquido subiu 79%, passando de R$ 332 milhões para R$ 595 milhões.

Mesmo em cenário de hidrologia favorável no período, a geração líquida de energia elétrica das usinas da Eneva alcançou 1.548 GWh no trimestre, sendo 838 GWh destinados à exportação. A demanda média total por importação de energia dos dois países foi de 1,4 GW médios por dia no trimestre.

As aquisições de Centrais Elétricas do Sergipe Participações (Celse) e Central Geradora Termelétrica Fortaleza (CGTF), no segundo semestre de 2022, também tiveram papel relevante no resultado – em conjunto, geraram EBITDA de R$ 575,3 milhões no trimestre. Os ativos também contribuíram para a receita operacional líquida da companhia, que alcançou R$ 2,5 bilhões de abril a junho, com alta de 87,1% na comparação com R$ 1,3 bilhão verificado do mesmo período de 2022.

“O forte resultado do trimestre demonstra a resiliência do nosso negócio: mesmo no atual cenário de baixo despacho térmico, a diversificação das nossas fontes de receita nos levou a um resultado operacional recorde. Manteremos nosso foco em execução e entrega dos projetos contratados, sempre avaliando novas oportunidades de crescimento e diversificação, e dando prioridade à melhor alocação de recursos e disciplina de capital”, ressalta Marcelo Habibe, CFO da Eneva.

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