Um consórcio formado pelas elétricas Light (LIGT3) e Cemig (CMIG4) para construção da hidrelétrica de Itaocara foi multado em R$ 43,77 milhões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) devido ao descumprimento do contrato para implementação do empreendimento.
Segundo a Reuters, a penalidade, imposta pela superintendência de serviços de geração da agência, é correspondente a 5% do valor previsto para investimento declarado no momento da licitação do projeto.
A Aneel vencido prazo de 20 dias para o pagamento, sendo que em caso de não recolhimento dos valores pode ser executada garantia de fiel cumprimento depositada pelo grupo responsável.
LIGT3: projeto
A hidrelétrica de Itaocara teve a concessão licitada pelo governo federal em 2015 e deveria ter iniciado a operação comercial a partir deste ano, mas o projeto não chegou a avançar.
Em reunião em agosto, o Comitê do Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) apontou não teremos sobre o cronograma da usina, que teria 150 megawatts em capacidade e seria instalada entre os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Procurada, Light afirmou que não vai comentar o assunto. A Cemig não respondeu imediatamente.
LIGT3: empresa quer liderar
A Light se uniu a Fábrica de Startups para criar um programa de inovação aberta que quer ir além da aceleração de projetos.
Segundo a Light, o plano é criar uma cultura de inovação em todos os setores da empresa para se posicionar de maneira forte em um mercado pouco conhecido por inovar.
“A distribuição de energia elétrica tem uma base muito regulada, ‘ pelo livro ‘ (seguindo o protocolo)”, disse Cleverton do Vale, gerente de P&D da Light. “Eu acho que isso fez com que as empresas não pensassem nessas capacidades de explorar seus desafios através da inovação aberta.”
O programa teve início em 11 de agosto e seguirá até o dia 17 de setembro. Os desafios do programa incluem soluções na gestão de ativos e gestão operacional.
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