A frase é emblemática no mundo financeiro: “Não coloque todos os ovos na mesma cesta”. Mas o que significa isso? Que, para ter bons resultados, o investidor deve diversificar sua carteira. “Essa é uma maneira bem eficiente de mitigar riscos e garantir estabilidade de ganhos a longo prazo”, explica o fundador e CEO da Allê Invest, Luiz Macedo.
Diversificar investimentos significa montar uma carteira baseada em diversos indexadores, em aplicações de renda fixa ou variável. Para Luiz, “Como você fará sua diversificação vai depender de dois fatores: seus objetivos e o mercado”. O mais importante é conhecer o seu perfil de investidor e saber a fase da vida em que se encontra.
Além disso, também é importante saber qual a possível periodicidade de aplicações, recursos disponíveis e ter em mente os seus planos de curto, médio e longo prazo. “O segundo passo é desenhar sua meta de rentabilidade e como deverá distribuir seu dinheiro entre as classes de ativos. Essa distribuição de valores poderá ser em renda fixa, ações, fundos imobiliários e até em moedas estrangeiras, tudo à seu critério. Por último, determine em quantos ativos vai investir e escolha as melhores alternativas dentro desses grupos”, diz Macedo.
Todo o resto depende deste ponto. Não existe uma receita de bolo, como por exemplo ter três ativos em um segmento e seis em outro. “A diversidade da carteira é construída com base nas preferências do investidor, sendo vão passar um mapa da mina. Assim como tudo no mundo de investimentos, é necessário analisar todas as possibilidades e ver quais se encaixam melhor. O equilíbrio é sempre a melhor pedida, portanto busque compreender as variáveis, planeje suas ações conforme seus objetivos e tenha a rentabilidade que tanto procura”, finaliza o CEO.
Já para investidores com objetivos de prazo médio e longo prazo, os títulos atrelados a inflação (Tesouro IPCA) são boas recomendações. O Tesouro IPCA + 2025 está pagando 5,69%, o Tesouro IPCA + 2035 está com rentabilidade de 5,90% e o Tesouro IPCA + 2045 apresenta retorno de 5,90% ao ano. Só que todos eles, além desta rentabilidade pactuada, também contam com a correção pela inflação (IPCA). Desta forma, o investidor acaba se beneficiando de uma rentabilidade real interessante.
Os prefixados são apenas para investidores de médio e longo prazo, que aceitam sofrer eventuais marcações a mercado, e vão segurar os títulos até o fim do ciclo de aperto monetário, quando seus títulos serão impulsionados positivamente pela redução da taxa de juros.
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