O BV fechou o segundo trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 284 milhões, alta de 1% sobre o trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2022, o lucro caiu 29,2%, pressionado pela conjuntura macroeconômica. Ainda pesou o comprometimento da renda das famílias e taxas de juros em níveis elevados.
O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido (ROE) ficou em linha com o 1T23, em 9,0%. A carteira de crédito atingiu R$ 84,8 bilhões, alta de 10,7% na comparação com o 2T22. Houve uma alta de 6,7% em veículos, 8,5% no atacado e 26,9% nas avenidas de crescimento.
Avenidas de crescimento
Nas avenidas de crescimento, o BV mantém a liderança no segmento de empréstimo com garantia de veículo (EGV). Com isso, o aumento foi de 81,7% no 2T23, impulsionado pelo financiamento de veículos. A carteira atingiu R$ 2,8 bilhões.
O financiamento de painéis solares atingiu R$4,6 bilhões, com alta de 27,5% nos últimos 12 meses. Houve queda de 1,3% na comparação com o trimestre anterior.
A carteira de PME cresceu 39,7% na comparação anual, atingiu R$ 1,8 bilhão, em linha com a estratégia de expansão no segmento.
Negócios maduros
A carteira de financiamento de veículos encerrou o 2T23 em R$ 42,9 bilhões, aumento de 6,7% nos últimos 12 meses. A originação de financiamento de veículos cresceu 27,8% e atingiu R$ 5,5 bilhões.
A carteira ampliada do Atacado totalizou R$ 25,5 bilhões, alta de 8,5% na comparação com o mesmo período de 2022. Isso representou alta de 0,2% em relação ao trimestre anterior. A expansão reflete o crescimento de 12,9% no segmento Corporate, portfólio que atingiu R$ 12,1 bilhões. O resultado estava em linha com o plano estratégico de maior pulverização do risco e rentabilização da carteira.
Indicadores financeiros
A inadimplência acima de 90 dias atingiu 5,4%, uma alta trimestral de 0,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. No varejo, o indicador encerrou o trimestre em 6,6%, aumento de 0,2 p.p.
A inadimplência da carteira de veículos continua em patamares abaixo do mercado e encerrou o trimestre em 4,9%, alta em 0,2 p.p em relação ao trimestre anterior. No Atacado, a inadimplência segue nas mínimas históricas, encerrando o trimestre em 0,3%, queda de 0,1 p.p em relação ao trimestre anterior.
O Índice de Cobertura encerrou o trimestre em 154%, redução de 8,3 p.p. em relação ao trimestre anterior, convergindo aos patamares históricos.
Já o Índice de Basileia fechou o período em 14,7%, uma alta de 0,5 p.p. sobre o trimestre anterior.
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