Base Monetária atinge R$397,4 bi

Recursos não aplicados em operações de microfinanças somaram R$77 milhões

A base monetária atingiu R$ 397,4 bilhões no mês de outubro, queda de 1,7% no mês e de 0,3% em 12 meses. No mês, o volume de papel-moeda em circulação diminuiu 0,4% e as reservas bancárias 7,6%. Os números são das Estatísticas Monetárias e de Crédito do Sistema Financeiro Nacional – Banco Central do Brasil.

Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, as quedas nas operações com derivativos ficaram em R$1,8 bilhão, as operações com títulos públicos federais ficaram em R$18,4 bilhões. Os resultados de colocações líquidas ficaram em R$43,1 bilhões no mercado primário e compras líquidas de R$24,7 bilhões no mercado secundário. As operações de Redesconto e de Linhas de Liquidez ficaram em R$124 milhões.

Tesouro Nacional

Os impactos de maneira expansionista nas operações do Tesouro Nacional somaram R$8,7 bilhões, as operações do setor externo ficaram em R$428 milhões e os depósitos de instituições financeiras estavam em R$7,5 bilhões, o que foi um resultado da liberação de recursos de caderneta de poupança em R$2,6 bilhões.

Os depósitos voluntários a prazo somaram R$9,6 bilhões e de recursos do Proagro ficaram com ganhos em R$602 milhões.

Já os recursos não aplicados em operações de microfinanças somaram R$77 milhões e de depósitos de garantias em espécie vinculadas a Linhas Financeiras de Liquidez – LFL estavam em alta de R$1,4 bilhão, recolhimento de recursos de depósitos a prazo, queda de R$6,6 bilhões e recebimento de depósitos prévio para compensação de cheques e outros papeis, -R$47 milhões.

Agregados Monetários

Os Meios de Pagamento Restritos (M1) atingiram R$589,7 bilhões, queda de 3,3% no mês, consequente da contração 0,3% e de 5,8% do papel-moeda em poder do público e dos depósitos à vista, respectivamente. Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 registrou recuo de 1,3% no mês.

O M2 registrou recuo de 0,2% no mês, com saldo total de R$5,6 trilhões, refletindo a contração do M1 e dos depósitos de poupança.

O saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras alcançou R$4,1 trilhões, resultado do crescimento de 0,2% no saldo das letras de crédito (LCA e LCI) e de 0,7% no saldo das letras financeiras, que totalizaram, respectivamente, R$766 bilhões e R$455 bilhões. No período, o saldo dos depósitos de poupança reduziu-se 0,3%, totalizando R$969 bilhões.

O M3 registrou redução de 0,3% no período, totalizando R$10,6 trilhões, reflexo do recuo do M2 e do saldo das quotas de fundos monetários que totalizou R$4,7 trilhões, com variação negativa de 0,2%. O M4 contraiu 0,3% no mês, totalizando R$11,6 trilhões. Em 12 meses a variação foi de 10,7%.

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