A Azul (AZUL4) vê lucro de R$957 mi na preliminar. A companhia soltou os dados do terceiro trimestre de 2023 nesta terça-feira (14). As informações financeiras não foram auditadas ou revisadas pelos auditores independentes da companhia.
O EBITDA alcançou um recorde histórico, atingindo R$1,6 bilhão, um aumento de R$626,0 milhões ou 67,7% acima em comparação com o 3T22, gerando uma margem de 31,6%, 10,4 pontos percentuais acima em comparação com o ano anterior.
O lucro operacional aumentou 137,1%, atingindo um recorde de R$957,4 milhões, um aumento impressionante de R$553,6 milhões em comparação com o 3T22, e uma margem de 19,5%, 10,3 pontos percentuais a mais em relação ao ano anterior.
A receita operacional no 3T23 total atingiu novo recorde, totalizando R$4,9 bilhões, um aumento de 12,3% em relação ao 3T22 com tarifas 5,3% acima ano contra ano. Em relação ao 3T19, a receita operacional apresentou um aumento de 62,1%, com aumento nas tarifas de 50,1%.
O tráfego de passageiros (RPK) aumentou 12,0% sobre um aumento de capacidade de 11,5%, resultando em uma taxa de ocupação de 82,2%, 0,4 ponto percentual acima em comparação com o 3T22.
O PRASK também atingiu um recorde histórico, totalizando R$39,68 centavos. O RASK foi recorde para um terceiro trimestre a R$42,59 centavos. Em comparação com o 3T19, o PRASK e o RASK aumentaram 33,5% e 36,5%, respectivamente.
O CASK no 3T23 foi de R$34,29 centavos, 10,7% menor que o 3T22, principalmente devido à redução de 32,9% no preço do combustível, às iniciativas de redução de custos e aos ganhos de produtividade, compensando o impacto da inflação. A produtividade mensurada através de ASKs por FTE aumentou 2,9% em relação ao 3T22 e o consumo de combustível por ASK caiu 3,9% no 3T23 em comparação com o 3T22, como resultado do maior número de aeronaves de última geração na nossa frota.
Em julho, a Azul concluiu uma oferta pública de US$800 milhões de dívida sênior com garantia prioritária e vencimento em 2028 a um cupom de 11,930%.
A liquidez imediata aumentou para R$3,5 bilhões, com as entradas de caixa operacional superando as saídas em mais de R$1,7 bilhão no trimestre. A companhia continuamos o processo de desalavancagem com cerca de R$3,2 bilhões em pagamentos de arrendamentos, amortizações de dívidas e diferimentos.
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