A B3 vai funcionar das 10h até às 17h, a partir do pregão desta segunda-feira (14). Essa mudança é válida para o mercado de ações, ETFs, fundos imobiliários e opções.
Dessa forma, a bolsa retorna ao seu horário mais tradicional. As mudanças ocorrem para acompanhar o mercado norte-americano, que entrou em horário de verão no domingo – reduzindo a diferença de horas do Brasil para Nova York de duas para apenas, abrindo espaço para a mudança.
O horário de verão continua por lá até dia 6 de novembro, quando a B3 deve voltar a adotar o pregão das 10h até 18h. Por mais que a B3 seja uma bolsa nacional, a quantidade de investidores estrangeiros é elevada – e a liquidez que eles trazem é significativa.
Em sessões em que a bolsa brasileira está aberta e a americana fechada, o volume por aqui é muito menor. Um exemplo: dia 17 de janeiro foi feriado por lá, Dia de Martin Luther King, e as bolsas estiveram fechadas. O Ibovespa registrou um volume de R$ 11 bilhões – praticamente a metade da média dos cinco dias anteriores e dos cinco dias posteriores, quando a bolsa estava movimentando R$ 21 bilhões por dia.
Casar os dois horários, portanto, ajuda o investidor estrangeiro e traz mais liquidez para a bolsa nacional. Com a mudança de horário, garante-se que o estrangeiro, sobretudo o americano, não fique uma hora longe do pregão, o que seria prejudicial para diversas estratégias de investimento. Assim, o mercado brasileiro se torna mais interessante para o investidor de fora do país.
Com a mudança, a sessão de after market volta a existir entre as 17h30 às 18h. Também haverá mudanças nos mercados de contratos futuros negociados na B3, com o Ibovespa e o dólar operando das 9h às 17h.
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