A oferta inicial de ações (IPO) da Track & Field saiu a R$ 9,25 reais, abaixo da faixa estimada pelos coordenadores da oferta, de R$ 10,65 a R$ 14,95 cada, segundo dados publicados nesta quinta-feira (22) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo a Reuters, a operação da rede de lojas de artigos esportivos e moda praia movimentou R$ 523 milhões, somando os R$ 340,6 milhões correspondentes a ações detidas por sócios e R$ 182,4 milhões referentes a ações novas, cujos recursos irão para o caixa da empresa.
A operação
A operação envolveu a venda de ações preferenciais, em vez de ordinárias. No prospecto, a empresa afirmou que seu estatuto prevê que todas suas ações têm direito a voto, com as PNs detendo direito econômico 10 vezes maior que o das ações ON.
Porém, os três acionistas fundadores seguirão como controladores da empresa após o IPO.
Novo Mercado
A empresa não será listada no Novo Mercado, segmento com regras mais rígidas de governança da bolsa paulista. A Track & Field acertou com a B3 que terá pelo menos metade das ações em circulação no mercado, em vez dos 25% regulamentares.
As ações da Track & Field estreiam no pregão da B3 na próxima segunda-feira (26), negociados sob o ticker TFCO4.
Cogna (COGN3)
Ao menos dois escritórios de advocacia estão iniciando uma investigação contra a Vasta, importante empresa de sistemas de educação básica, pertencente à holding Cogna (COGN3).
De acordo com Veja, a Vasta fez seu IPO em 31 de julho deste ano na Nasdaq e, pouco menos de um mês depois, em 20 de agosto, publicou um balanço referente ao segundo trimestre que deprimiu os investidores – prejuízo e queda de 13% nas receitas em comparação ao ano anterior.
Segundo os escritórios de Johnson Fistel e de Frank Cruz, que estão representando os acionistas frustrados, a empresa omitiu informações importantes que iludiram os investidores.
IPO
Conforme a revista, desde o IPO realizado ao preço de 19 dólares por ação, os papéis da Vasta despencaram 31,6%.
Este tipo de investigação é algo corriqueiro nos Estados Unidos. Escritórios especializados vasculham o mercado financeiro em busca de oportunidades para levantar uma ação coletiva contra empresas listadas.
A Petrobras foi alvo e precisou pagar quase 3 bilhões de dólares em um acordo com o Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) e a Comissão de Segurança e Câmbio (SEC, na sigla em inglês) , uma CVM americana.
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