Com a Bolsa de Valores brasileira em movimento de queda, este pode ser o melhor momento para adquirir ações. Portanto, para alguns analistas do mercado agora é o momento ideal para adquirir ações de baixo custo e investir em renda variável.
Isso porque, com a descida desacelerada que o principal índice da bolsa (Ibovespa) vem enfrentando, grandes estatais estão sendo negociadas a preços considerados incomuns.
Para o investidor poder julgar se esta é uma boa alternativa de investimento, especialistas indicam que seja analisado o valor patrimonial da empresa, que se encontra no balanço divulgado aos acionistas, juntamente com o seu valor de mercado, o quanto a empresa vale se somadas todas as ações.
Pensando nisso, confira 5 ações que podem ser consideradas boas oportunidades em um cenário turbulento:
1 – Rede D’Or (RDOR3)
Em primeiro lugar, recomendada por uma série de analistas como boa opção de compra neste período conturbado do mercado, está a Rede D’Or. Afinal, é uma companhia que, enquanto segue expandindo no mercado, produz ainda maiores oportunidades, além de margem de ganho.
“A empresa consegue barganhar com fornecedores, reduzindo custos e aumentando a rentabilidade. Além disso, o cenário macroeconômico é bastante positivo para o setor, com o envelhecimento da população”, afirma Dany Chvaicer, diretor de renda variável da Ébano Investimentos.
2 – Vale (VALE3)
Em seguida, está a mineradora mais conhecida do mercado brasileiro, a Vale, que surgiu como recomendação entre muitos analistas. A companhia pode estar sofrendo nessa fase da Bolsa com a baixa do minério de ferro. No entanto, ela detém valor expressivo no longo prazo e expõe resultados sólidos e constantemente positivos ao mercado.
“Apesar de, recentemente, ter sofrido com a queda no preço do minério de ferro, é uma ação com potencial de longo prazo. Essas quedas acabam gerando uma certa oportunidade”, recomenda Matheus Lima, analista da Top Gain.
3 – Taesa (TAEE11)
Entre as escolhas menos evidentes se encontram as ações da Taesa, uma das maiores companhias de transmissão de energia elétrica do Brasil. Isso levando em consideração que a receita da companhia, mesmo neste cenário, tende a ser menos atingida com a possibilidade de uma crise hídrica.
“A Taesa recebe antecipadamente por uma quantidade de energia, então mesmo que distribuidora demande menos, nada muda. O consumo de energia pode cair, mas a transmissora continua ganhando o mesmo”, explica Flávio Conde, head de renda variável da Levante.
4 – BrasilAgro (AGRO3)
A propósito, Flávio Conde, também recomenda uma empresa do setor do agronegócio, as ações da BrasilAgro (AGRO3), direcionada ao desenvolvimento de terras agrícolas
“É uma outra forma de se proteger do dólar mais alto, que valoriza o produto da fazenda, e da inflação, que valoriza o preço das terras”, ressalta Condé.
5 – Suzano (SUZB3)
Por fim, surgiu na lista de recomendação pelos analistas, a Suzano, companhia constituída pela base florestal que atua com produtos fabricados a partir do plantio do eucalipto, Através de um cálculos dos analistas do Bradesco BBI, cada 10 centavos de depreciação de real equivale a uma alta de 3% do Ebitda da companhia.
Sendo assim, a recomendação superior ao desempenho do mercado (outperform) para a Suzano, com preço-alvo determinado em R$ 95 para Suzano, detém um potencial de 85% de valorização.