O dólar ganhou força sobre o real nesta sessão. Mas apesar da ligeira alta, a moeda norte-americana seguiu sem força para romper a barreira dos R$5,00. A valorização, segundo analistas, ocorre também pela briga entre comprados e vendidos na formação da Ptax.
Para dar mais liquidez ao mercado, o Banco Central do Brasil anunciou a rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 01 de março de 2024. O montante é de US$15,4 bilhões somando 308.350 contratos.
Ao final, o dólar fechou em alta de 0,22% aos R$4,833 para a venda. O turismo ficou estável aos R$5,029 para a venda.
“Em mais uma sessão com uma agenda esvaziada e liquidez reduzida nos mercados, o otimismo persiste, impulsionando as bolsas. O real atingiu sua menor cotação frente ao dólar desde o início de agosto. Essa é a influência da perspectiva de que o ciclo de aperto monetário parece ter chegado ao fim no exterior, atraindo fluxo para as bolsas. Esse movimento é observado na queda dos rendimentos nos títulos do Tesouro nos EUA”, disse o head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa.
Em relação ao real, o dólar apresenta uma queda em ritmo mais acentuado do que globalmente. “A valorização do real é oriunda de uma perspectiva mais positiva sobre o cenário fiscal interno. Essa melhora resultou em um horizonte mais previsível, refletido no aumento da nota de crédito do país em julho e dezembro pelas agências Fitch e S&P”, completa Costa.
O euro subiu 0,75% aos R$5,366 para a venda. A libra subiu 0,87% aos R$6, 183 para a venda. O peso argentino ficou em queda de 1,66% aos R$0,006.
Cenário externo na reta final
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, caía 0,50% aos US$ 100,96.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, caía 3,46% aos 12.54 pontos.
Hoje, o Bitcoin subia 2,31% aos US$43,300,19.
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