O dólar devolveu a alta recente nesta quarta-feira. O mercado cambial estava com todas as atenções voltadas para a decisão monetária do Federal Reserve.
Apesar de manter as taxas de juros inalteradas, 5,25% e 5,50%, conforme precificado pelos analistas, as preocupações estavam elevadas para as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, na coletiva de imprensa depois da reunião.
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Mesmo mantendo as taxas nos maiores níveis em 22 anos, o presidente do Fed sinalizou que poderá iniciar o movimento inverso com cortes em até 0,75% a partir do ano que vem. A declaração soou como música aos ouvidos dos investidores.
O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que ao adicionar a palavra “qualquer” no comunicado representa um reconhecimento de que provavelmente “estamos na taxa máxima deste ciclo ou perto dela”.
Mas nem tudo foi tão bem assim. Mesmo com a decisão por unanimidade, o presidente do Fed destacou que alguns membros do Comitê Federal de Mercado Aberto – Fomc “não queriam tirar da mesa a possibilidade de novos aumentos, então era isso que estávamos pensando”.
Fora a decisão do Fed, o mercado doméstico espera ainda pelo Comitê de Política Monetária – Copom, do Banco Central, que define ainda hoje a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa é de um corte em 0,50 p.p. dos 12,25% atuais. Porém, depois da decisão do banco central americano, os mais otimistas elevaram as apostas para 0,75 p.p..
Ao final, no interbancário, o dólar caiu 0,97% aos R$4,918 para a venda. O dólar turismo caiu 0,07% aos R$5,154 para a venda.
O euro caiu 0,08% aos R$5,354 para a venda. A libra caiu 0,45% aos R$6,216 para a venda. O peso argentino caiu 53,9% aos R$0,006 para a venda.
Cenário externo na reta final
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, operava em queda de 0,89% aos US$ 102,95.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, subiu 0,83% aos 12.17 pontos.
Hoje, o Bitcoin subia 4,21% aos US$42,784,87.
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