Os investidores dos mercados asiáticos também mantiveram a aversão ao risco. No fechamento dos negócios da semana, as atenções permaneciam na evolução do conflito no Oriente Médio. Além disso, o foco estava no Banco Popular da China – PboC, que deixou as taxas de empréstimos inalteradas. Os preços do petróleo e do ouro subiram.
Índices: o Hang Seng, bolsa de Hong Kong, caiu 0,72% aos 17.172 pontos. O Shenzhen Composite ficou em queda de 0,96% aos 1.810 pontos. O Nikkei 225, bolsa de Tóquio, ficou em queda de 0,54% aos 31.259 pontos e o Topix caiu 0,38% aos 2.255 pontos. O FTSE Straits, bolsa de Singapura, caiu 0,74% aos 3.076 pontos. O XJO, bolsa de Sidney, caiu 1,16% aos 6.900 pontos. O Sensex, bolsa de Mumbai, caiu 0,35% aos 65.397 pontos. O Kospi, bolsa de Seul, caiu 1,69% aos 2.375 pontos.
A escalada da violência na guerra Israel – Hamas, com os ataques constantes dos dois lados, seguiu presando nos negócios nesta sexta-feira. Informações também davam conta de que tropas dos EUA estavam sendo alvo de várias bases militares no Iraque e na Síria e que um navio de guerra da Marinha americana teria destruído mísseis e drones disparados contra Israel pelos rebeldes Houthi do Iémen.
Por outro lado, o mercado esperava pelo Banco Popular da China – PboC, que manteve as taxas de juros de referência. A taxa preferencial de empréstimo – LPR de um ano está em 3,45% e a de cinco anos em 4,20%.
As declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em evento na cidade de Nova York, pesou no sentimento de Wall Street e fez o título do Tesouro de 30 anos disparar para 5%. Embora sinalizando que os juros estão altos, Powell disse que ainda espera por indicadores para definir os rumos da política monetária. O Fed tem reunião entre os dias 31 e 01 de novembro.
Sobre o petróleo, o preço avançou depois da Agência de Energia americana afirmar que pretende comprar mais 6 milhões de barris de petróleo bruto. Ontem, o governo dos EUA levantou uma série de sanções contra a Venezuela.
Por fim, no Japão, o núcleo da inflação desacelerou em setembro e ficou abaixo do limite de 3% pela primeira vez em um ano. O núcleo, que exclui alimentos frescos, ficou em 2,8% na relação anual. Os analistas esperavam por uma alta de 2,7%. Os dados são do Governo do Japão. Lembrando que o Banco Central tem reunião marcada para os dias 30 e 31 deste mês.
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