O PMI do Brasil cai para 49,0 no mês de setembro. O índice Gerente de Compras – PMI de Manufatura, ajustado, da *S&P Global ficou abaixo dos 50,1 de agosto, mas ainda confortavelmente acima da média deste ano até o momento (47,6). Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (02/10) nos EUA.
“Os dados de setembro revelaram um retrocesso no setor industrial brasileiro, com os volumes de produção e novos pedidos retornando à contração, mas a pesquisa mais
recente evidenciou um desempenho geral melhor do que o observado ao longo do primeiro semestre de 2023. O PMI geral se recuperou consideravelmente em relação ao ponto baixo registrado em abril e a análise mais recente sinalizou apenas uma retração marginal nas condições de negócios”, disse o diretor de Economia da S&P Global Market Intelligence, Tim Moore.
Os fabricantes brasileiros vivenciaram um retrocesso em setembro, com os níveis de produção e volumes de novos pedidos voltando a se contrair após um ligeiro crescimento durante o mês anterior. No entanto, a retração no desempenho do setor industrial como um todo foi apenas marginal e muito mais branda do que a média registrada no primeiro semestre de 2023.
Expectativas otimistas de atividades de negócios e esperanças de uma recuperação da demanda dos clientes a curto prazo ajudaram a alavancar a criação de empregos, que atingiu o nível mais alto em onze meses em setembro. Esforços para estimular as vendas, juntamente com uma redução dos custos dos insumos, levaram a uma queda nos preços de fábrica pelo sexto mês consecutivo.
“Padrões de demanda mais estáveis em comparação com o início do ano e o otimismo crescente nos negócios ajudaram a impulsionar as contratações em setembro.” A rodada
mais recente de criação de empregos foi a mais forte desde outubro de 2022, refletindo planos de expansão de negócios a longo prazo e um aumento correspondente nos requisitos de produção”, explicou Moore.
A análise mais recente sinalizou uma deterioração geral marginal no desempenho do setor industrial, em grande parte devido aos volumes mais baixos de novos pedidos e aos cortes subsequentes na produção.
Os níveis de produção diminuíram em 10 dos últimos 11 meses, porém a taxa de contração durante o mês de setembro foi apenas fracionária. Algumas empresas comentaram sobre o impacto negativo das chuvas fortes e inundações, bem como sobre a redução de gastos dos clientes.
O total de novos pedidos diminuiu a um ritmo modesto em setembro, mas a retração nas vendas ficou entre as menos acentuadas registradas até agora em 2023. As empresas que relataram uma queda em novos pedidos citaram geralmente menos oportunidades de vendas em meio a uma desaceleração da demanda nos mercados interno e de exportação. Além disso, os dados mais recentes indicaram a redução mais acelerada em novos pedidos recebidos do exterior desde junho.
“Os fabricantes voltaram a indicar que melhores condições de oferta e a queda dos preços das commodities ajudaram a reduzir os seus custos de insumos. No entanto, pressões competitivas levaram a uma redução dos preços de fábrica pelo sexto mês consecutivo”, finalizou.
*Todas as informações são da S&P Global
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