O presidente da Vale (VALE3), Eduardo Bartolomeo, destacou o papel da mineradora e o potencial do setor para a transição energética brasileira e a descarbonização global. A declaração ocorreu durante a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração – EXPOSIBRAM, em Belém (PA).
“A mineração tem muito a contribuir para o desenvolvimento do Brasil e para ajudar o país a assumir uma posição de liderança na transição energética. É para isso que estamos trabalhando fortemente na Vale”, declarou Eduardo Bartolomeo.
Segundo o presidente da Vale, o setor tem papel importante na redução das emissões de gases de efeito estufa e na mitigação das mudanças climáticas no mundo.
A empresa estabeleceu objetivos e prazos definidos nessa direção. As metas são reduzir as emissões em 33% nas suas operações até 2030 e em 15% junto a fornecedores e clientes siderúrgicos até 2035. Também é meta da Vale alcançar, até 2050, zero emissões líquidas de carbono.
“Nosso negócio está focado em duas grandes plataformas: soluções de minério de ferro para descarbonizar a siderurgia e metais para a transição energética. Em minério de ferro, contamos com um portifolio de produtos de alta qualidade e tecnologia. Na transição energética, oferecemos metais como o níquel e o cobre, essenciais para as baterias de veículos elétricos”, frisou o executivo, destacando a criação da Vale Base Metals, uma parceria estratégica com a Manara Minerals e a Engine No.1.
Com a nova empresa, a previsão é de investimentos na ordem de R$ 50 bilhões pela próxima década no Brasil em projetos de níquel e cobre, além da ampliação de empregos, arrecadação e oportunidades para fornecedores no país, sobretudo no Pará.
Segurança e desenvolvimento sustentável
Durante a sua fala, o presidente destacou também a importância da contribuição da empresa e do setor de mineração para o desenvolvimento do Brasil. “Nos últimos quatro anos, avançamos de forma consistente em nossa jornada para tornar a empresa cada vez mais segura, sustentável e inovadora. Queremos não só fazer parte, mas ser motores da transformação da sociedade e do cuidado genuíno na nossa relação com as pessoas, com o território e com as agendas ambientais, sociais e culturais”, disse Bartolomeo.
Atuação no Pará
Há quase 40 anos no Pará, a Vale gera atualmente cerca de 60 mil empregos, entre trabalhadores próprios e contratados em suas operações. Além disso, a companhia foi eleita no ranking das “Empresas dos Sonhos” como a segunda mais desejada para se trabalhar no país. Cerca de 66 mil pessoas, entre estudantes e profissionais de todas as regiões do Brasil, participaram do estudo.
A empresa também contribui com a proteção de mais 800 mil hectares de floresta Amazônica em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A Vale tem realizado investimentos em bioeconomia e na proteção da floresta de pé, por meio do Fundo Vale e de sua rede de parceiros. Em Belém, mantém o Instituto Tecnológico Vale dedicado à pesquisa e produção de conhecimento em áreas como biodiversidade, genômica, mudanças climáticas e Amazônia.
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