O dólar não teve força para avançar sobre o real na semana. A desvalorização da moeda norte-americana foi de 1,85%, com o mercado cambial acompanhando o ambiente externo.
Nesta sexta-feira, no entanto, a divisa ensaiou uma pressão, mas não teve força porque os investidores estavam esperando pela apresentação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, EUA.
Por outro lado, as atenções ficaram voltadas para a prévia da inflação no IPCA-15, que voltou a subir para o mês de agosto.
Ao final, no interbancário, o dólar fechou em queda de 0,09% aos R$4,876 para a venda. O turismo ficou em alta de 0,19% aos R$5,081 para a venda.
“Hoje, o presidente do Fed fez o aguardado pronunciamento em Jackson Hole, porém, não trouxe grandes novidades, mantendo aberto o caminho para mais uma alta de juros no futuro. Tanto que, mesmo depois da declaração de Powell, a maioria das bolsas na Europa fechou no positivo, e o mesmo movimento é percebido nos índices de NY”, destacou o head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa, para o 1Bilhão.
Por outro lado, o mercado cambial mante a cautela com o nosso cenário de inflação. “Os dados de inflação acima do esperado reforçam o discurso do BCB sobre a necessidade de observar a mudança de perspectiva nos preços para consolidar mais cortes na taxa Selic. Isso levou os juros futuros, especialmente os de prazo mais longo, a subirem mais de 1% nesta sessão”, completou.
O euro ficou em queda de 0,11% aos R$5,267 para a venda. A libra esterlina ficou estável aos R$6,136 para a venda. O peso ficou em queda de 0,11% aos R$0,014 para a venda.
Cenário Externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, subiu 0,20% aos US$ 104,19.
Hoje, o Bitcoin ficou estável aos US$25,999,28.
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