Foram necessários três meses de operação na cidade de Almas, Tocantins, para a Aura Minerals (AURA33) apresentar sua primeira barra de ouro da operação já foi produzida.
A mineradora de ouro e cobre, confirmou que desde o início da operação já foram processadas na mina quase 152 mil toneladas de minério, sendo 46 mil toneladas em junho e 106 mil toneladas em julho, resultado próximo à capacidade nominal de 114 mil toneladas por mês da planta.
Em comunicado ao mercado, o presidente da companhia, Rodrigo Barbosa, explicou que o processo de ramp-up de Almas está rodando acima do esperado e a produção comercial está prevista para ocorrer nas próximas semanas. Ainda segundo o executivo, com base nesses resultados, a Aura Minerals confirma a expectativa de alcançar o guidance de 23.000 a 28.000 onças ainda este ano.
“Alcançamos um marco significativo para a Aura com a primeira barra de ouro produzida em Almas, nosso primeiro projeto greenfield, construído e entregue dentro do prazo e orçamento previsto. Estamos orgulhosos de mais essa conquista e gostaríamos de agradecer a toda a nossa equipe pelo esforço e à comunidade por todo o apoio nesse projeto. Esperamos em breve anunciar a produção comercial e animados para mostrar como Almas impactará positivamente na produção de ouro e resultado financeiro da Companhia,” explicou.
Companhia atingiu receita $ 84.950 mil no trimestre
Em Fato Relevante apresentado ao mercado este mês, a Aura Minerals Inc. anunciou que atingiu receita de $ 84.950 mil no trimestre. O documento destaca a unidade de Aranzazu no México, onde a produção em GEO aumentou 7% e que os resultados atendem as expectativas para este ano.
“Seguimos otimistas para o ano, e o guidance da Companhia para EPP permanece inalterado, dado que devemos alcançar teores mais altos ao longo do segundo semestre. Com isso, em meio aos desafios que tivemos no início do ano em San Andres, reavaliamos nossas projeções para 2023 e atualizamos o nosso guidance de produção para entre 245.000 a 273.000 onças no ano, uma redução de apenas 5% comparando a média da faixa”, afirmou o presidente.
O presidente da mineradora de ouro e cobre listada na bolsa do Canadá e no Brasil, explicou também que a Aura espera aumento substancial na produção consolidada nos próximos meses – expectativa impulsionada pela melhora de teor em EPP, crescimento da produção em San Andres, início da produção comercial de Almas e produção estável em Aranzazu. Além disso, o EBITDA da empresa ajustado foi de $ 26.596 mil no 2º trimestre.
“Olhando para o futuro, estamos animados e confiantes com o nosso crescimento, principalmente à medida que avançamos no Projeto Borborema para a conclusão do Estudo de Viabilidade e início da produção de Almas. Como o prazo e entrega do moinho de Borborema, já encomendado, será apenas no final de 2024, agora esperamos que a produção ocorra, no início de 2025″, concluiu Barbosa.
Por outro lado, a companhia mantém a projeção de atingir a produção de 450 mil GEO anualizadas no final de 2025. O foco continua em aumentar a produção com a expansão dos projetos de exploração, aliado ao pagamento de dividendos.
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