O crescimento da economia dos EUA vem sendo tema de várias pesquisas, já que muitos resultados estão chegando mistos e dividindo as posições de analistas e do mercado financeiro.
A Fuqua Business School, escola de negócios da Universidade Duke, e as unidades de Richmond e Atlanta do Federal Reserve, fizeram um levantamento entre os dias 24 de maio a 9 de junho, sobre o desempenho.
Pesquisa CFO (Diretores Financeiros) do segundo trimestre de 2023 aponta expectativa de expansão de 1% do PIB em 2024. Na edição dos três meses imediatamente anteriores, a projeção era de 1,4%. Dificuldade de crédito é mais acentuada para as pequenas empresas
Houve também aumento do risco de que ocorra contração do nível de atividade. Sobre o otimismo com relação à economia do país, em uma escala de 0 a 100, a classificação média dos executivos foi de 54,8, resultado semelhante ao do primeiro trimestre.
A nota média (57,4) mostrou-se maior entre os respondentes ouvidos após o Congresso aprovar a suspensão do teto da dívida federal, de US$31,4 trilhões, mitigando o risco de default. Os entrevistados anteriormente atribuíram 51,5.
O olhar referente às perspectivas das próprias empresas também melhorou depois da votação da medida, que “tornou os líderes financeiros mais otimistas com a economia dos Estados Unidos e as organizações nas quais atuam”, avaliou a economista do Fed de Richmond, Sonya Ravindranath Waddell.
Ela ressalvou, porém, que não se alteraram as percepções relativas ao avanço mais lento do PIB no próximo ano. Ademais, embora persistam, as preocupações com a inflação e o desemprego também diminuíram um pouco no segundo trimestre.
Perspectiva das PMEs e da Grandes empresas:
Mais de 30% das pequenas empresas (as que têm menos de 500 funcionários, conforme os parâmetros dos EUA) relataram que o acesso e ou o custo do financiamento têm restringido seus planos de investimento e gastos. Essa dificuldade foi relatada por 20% das grandes, comparou Sonya.
Investimentos para o restante do ano
Olhando para o futuro, quase 40% das pequenas esperam menores investimentos e gastos no restante de 2023 devido às condições de financiamento, ante 25% das grandes. As organizações de todos os portes, contudo, concordaram que a dificuldade de acesso e o custo do crédito prejudicam a prospecção de novos negócios.
As pequenas empresas eram mais propensas do que as grandes a relatar que as condições de financiamento dificultariam a substituição ou reparo de ativos de capital e a renegociação da dívida. Também tinham expectativas menores do que as grandes para o crescimento da receita este ano.
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