O dólar no mercado à vista fechou o mês de junho com desvalorização de 5,59%, na sequência da -5,50% no segundo trimestre e acumulando perdas no ano em 9,27%.
Diante desses resultados, a moeda brasileira é uma das mais valorizadas entre as emergentes, segundo analistas do mercado cambial. Porém, no fechamento da semana, a divisa teve uma alta de apenas 0,24%, ou seja, sem muita força para a formação da Ptax.
Ao final, no interbancário, o dólar ficou em queda de 1,19% aos R$4,790 para a venda. O turismo ficou em queda de 1,36% aos R$4,985 para a venda.
“Boa parte da queda do dólar nesse semestre ocorreu por alguns fatores como melhores dados na nossa balança comercial, principalmente ligado ao agro, e em relação a retirada de incertezas do risco fiscal no Brasil. O mercado, que estava cético com o governo atual, acabou se surpreendendo principalmente em relação ao trabalho do ministro Fernando Haddad [Fazenda], que se saiu como uma voz conciliadora entre governo e BC, em especial na entrega do arcabouço fiscal, e que foi uma grande incerteza tirada da frente”, avaliou head de renda variável e sócio da A7 Capital, Andre Fernandes, que completa: “o Brasil está melhor posicionado, com incertezas fiscais sendo eliminadas, PIB surpreendendo positivamente, inflação arrefecendo e com horizonte de corte de juros a frente. Tudo isso provocou um forte fluxo de entrada do investidor estrangeiro no país, o que também ajudou muito o Real a se valorizar contra a moeda americana.”
O euro caiu 0,79% aos R$5,226 para a venda. A libra ficou em queda de 0,56% aos R$6,082 para a venda. O peso argentino caiu 1,37% a R$0,019 para a venda.
Cenário Externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, ficou em queda de 0,40% aos US$ 102,94.
Hoje, o Bitcoin ficou em alta de 0,20% aos US$30.467,52.
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