Por que todo investidor precisa de uma reserva de emergência?

“Temos a cultura de não nos prepararmos para eventualidades e quando estas acontecem entramos em desespero”

Gastos extras sempre acabam por aparecer em algum momento da vida. Ou seja, fatores que levam a precisar de uma determinada quantia sem que esta estivesse planejada.

Essas despesas são urgentes, como a perda do emprego, uma doença em que é necessário um tratamento médico, um carro que se envolveu em um acidente e não tinha seguro. Assim como, um problema na residência que precisa ser consertado imediatamente.

Por que montar uma reserva de emergência?

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha em 2017 mostrou que cerca de 65% dos brasileiros não contém um fundo emergencial.

“Temos a cultura de não nos prepararmos para eventualidades e quando estas acontecem entramos em desespero, não sabemos o que fazer ou para onde recorrer. É nesse momento que pensamos que deveríamos ter feito um “colchão” ou uma reserva de emergência”, diz o Educador Financeiro do Canal 1Bilhão, Fabrizio Gueratto.

Ao se deparar com este tipo de situação, se percebe o quanto uma reserva financeira é importante. Ela garante segurança e tranquilidade em cenários que se precisa de um montante. Afinal, não se tem tempo para ganhá-lo e resta apenas a opção de fazer dívidas e empréstimos em bancos e pagar juros altos.

Por que todo investidor precisa de uma reserva de emergência?

Por onde começar

O valor da reserva de emergência é algo muito pessoal. Mas, uma dica que o Educador Financeiro recomenda é que se tenha um montante de pelo menos 12 meses de despesas pagas do custo de vida.

Por exemplo, uma pessoa que gasta R$ 2 mil por mês, precisa ter guardado R$ 24 mil em uma aplicação que seja possível resgatar rapidamente. Além disso, a mesma não pode sofrer grandes oscilações do mercado financeiro.

Outra grande qualidade deste “colchão” é o fato de não precisar recorrer a instituições financeiras. A pior escolha é fazer empréstimos ou pegar dinheiro emprestado com pessoas próximas.

Se o dinheiro para o agora não existe, qual a garantia que teremos para pagar essas novas dívidas? Por isso, ter um dinheiro guardado é a melhor saída para todo investidor, não importa a classe social ou o quanto ganhe por mês.

“O mais indicado é começar desde cedo, pois mesmo que no decorrer da vida não seja necessário resgatar esse dinheiro, ele pode ainda ser útil na aposentadoria, por exemplo. Ainda criança é preciso aprender que o recurso que os familiares muitas vezes oferecem de presente, o primeiro pedaço é o que deve ser guardado. Se a mesada for R$ 100,00, deve-se separar R$ 10,00, guardar e não mexer nunca neste recurso. Quando se ganha pouco e é possível guardar dinheiro, quando chegar na fase adulta e ganhar mais, será bem mais fácil ter a reserva de emergência”, finaliza o Educador Financeiro.

Sobre 1Bilhão

O canal 1Bilhão leva educação financeira em uma linguagem simples, resumida e disruptiva, para que o investidor aprenda a acumular riquezas, preservar o poder de compra e aumentar a sua rentabilidade com investimentos com alta expectativa de retorno.

Fundado pelo jornalista, escritor e palestrante Fabrizio Gueratto, que atua a mais de 12 anos no mercado informações financeiras, o canal tem o slogan “investimento não é cassino” e foca em desconstruir na cabeça do brasileiro a ideia de que é preciso acertar sempre o investimento da moda.

O planejamento patrimonial de qualquer pessoa, independente da sua classe social deve começar ainda na infância e continuar até o final da vida. Além disso, o conteúdo também revela as pegadinhas que existem dentro do mercado financeiro e como desviar delas.

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1 comentário
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